O poder dos influenciadores

O poder dos “influenciadores” na
Estratégia de Comunicação


É indiscutível que a internet mudou a forma como as pessoas têm contacto e se envolvem com as marcas. Como vimos no post anterior – rever aqui, o marketing de influência é claramente uma tendência em crescimento. E porquê?

Os canais ditos “tradicionais”, na sua grande maioria, estão saturados e perderam autenticidade.

As pessoas cada vez mais procuram autenticidade, pessoas reais, com as quais se identifiquem porque com elas partilham gostos e estilos de vida, pessoas parecidas com elas!

Cada vez mais as pessoas procuram recomendações destas pessoas “reais” e daí que as marcas actualmente recorram a influenciadores em mais de 80% das suas estratégias de marketing e comunicação.

 

Mas como deve ser feita a selecção dos “influenciadores” para comunicar uma determinada marca?

Qual a diferença entre micro e macro influenciadores? E embaixadores?

Qual o tipo de influenciador mais “eficaz” para comunicar a minha marca?

 

O primeiro passo deve ser o de identificarmos o objectivo da nossa comunicação. O que pretendemos?

Aumentar o numero de seguidores das páginas da marca?

Dar a conhecer os nossos produtos ou serviços a um numero alargado de pessoas (aumentando a notoriedade da marca?)

Ou a um numero restrito de pessoas, que realmente se irão interessar e comprar a marca?

Ou pretendemos posicionar a nossa marca num determinado mercado?

Este tipo de perguntas é essencial para melhor identificarmos o tipo de influenciadores com os quais devemos trabalhar com determinada marca.

 

Esta pergunta vai permitir-nos perceber se o ideal para a nossa marca, num determinado momento, é trabalharmos com influenciadores que não possuem um grande numero de seguidores (micro-influenciadores – < 10.000 seguidores) mas que conseguem uma grande interacção (engagment) com as pessoas que os seguem. Tratam-se de pessoas aparentemente “comuns” mas com influência/conhecimento em determinadas assuntos e que, embora não possuam uma base grande de fãs em comparação com grandes celebridades, destacam-se pela sua autenticidade e eficiência em atingir o seu público, que é mais segmentado.

 

Se, pelo contrário, o que necessitamos para a nossa marca é chegar ao maior numero de pessoas possível, para a dar a conhecer (alcance), deveremos optar pelos chamados macro-influenciadores (> 10.000 seguidores), alcançando um número bastante grande de pessoas.

 

Poderá também dar-se o caso de que, o que pretendemos para a nossa marca é posicionamento. Que as pessoas identifiquem e liguem a nossa marca com um determinado “tipo” de pessoas, com determinada profissão ou idade, por exemplo. Para isso, o mais indicado será optarmos por selecionar um embaixador para nossa marca. Que no fundo será o ou um dos rostos da nossa marca no mercado. Como exemplo de embaixadores, temos a Claudia Vieira como embaixadora Loreal Paris em Portugal, a Rita Pereira como embaixadora Pantene, o George Cloney para a Nespresso, entre muitos outros.

Assim, concluímos que a eficácia da escolha de um determinado tipo de influenciador, tem principalmente a ver com o objetivo da marca, em cada momento.

Temos, no entanto, a certeza de que o factor mais importante a ter em conta na seleção dos diferentes tipos de influenciadores, deverá ser sempre a qualidade do conteúdo gerado e a autenticidade da comunicação!